quarta-feira, 14 de março de 2012

Um café pra chamar de meu... Café 18 do Forte.

Em agosto de 2010 foi inaugurado um lugarzinho dentro do segundo ponto turístico mais visitado do Rio, o Forte de Copacabana, isso mesmo! Desde 2009 o Forte superou o Pão de Açúcar em número de visitantes, mas deixando a competição de lado, o objetivo deste post não é falar de pontos turísticos, e sim especificamente de duas portinhas que se abriram no final da alameda que levam os turistas a uma das vistas mais belas do Rio de Janeiro, a praia de Copacabana, e foi nessa portinha que surgiu o Café e Bistro 18 do Forte.
Posso dizer que de alguma forma acompanhei o crescimento deste lugar, o carinho, o cuidado e muito esforço, foram dando corpo ao Café 18 do Forte um lugar diferente e bem especial, não só pela comida deliciosa, mas simplesmente por estar ali sentado, olhando a praia com o Pão de Açúcar no fundo em baixo da sombra de uma enorme amendoeira, e pessoas de todos os lugares do mundo passando pelas ruas completamente surpresas com tudo aquilo...

 Todos os lugares com vista privilegiada, nenhuma cadeira escapa...

 O logotipo esculpido em madeira


 Essa vista te faz demorar pedir a conta..

 Temperos e pimentas frescas fazem parte da decoração..

 Compotas, molhos e cervejas são vendidas na porta.



 Cervejas artesanais do Brasil fazem parte do cardápio..

Nhoque de Baroa com carne seca

 O balcão apesar de pequeno, cabe muita coisa gostosa..

 Desde muito tempo como essa coxinha, mas nunca ela foi tão boa..

 O sucesso da vitrine, Croquete de carne assada com geléia de pimenta, sem comentários..

 Burekas de bobó de camarão

Churros com creme de chocolate e sorvete de Tapioca Cairu.


Há muito tempo penso escrever este post, porém sempre achei melhor esperar um pouco mais, pois a cada visita no Café 18 do Forte, eu percebia que estava melhor, ele foi crescendo e crescendo, ganhando novos pratos, aprendendo muito com os conselhos de clientes de muitos lugares, fazendo suas críticas, sugestões e elogios, e pra cada palavra dita, estava lá a Cozinheira e proprietária Teresinha Mendes, ouvindo com toda a calma que não se aplicava naquele momento, acho que seria muito mais fácil instalar uma urna de sugestões ou até aqueles cartões na mesa para cadastro e críticas, mas não.. O que ela ouviu nesses 2 anos, pode ser visto em cada detalhe, em cada prato em todo sorriso que ela te dá.. Parabéns pelo lugar único, de muita simplicidade, de muito cuidado, de muito sabor e muito feliz de saber que ele existe...

Teresinha Mendes.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um dia lindo em Santa Tereza...

Desde alguns anos Santa Tereza é o bairro que mais passa por transformações no Rio de Janeiro, mudanças que não têm nada a ver com questões estruturais ou empreendimentos imobiliários, estou falando de pessoas. Há muito tempo que Santa Tereza perdeu seu status de bairro nobre, quando os ricos da região central do Rio fugiam da epidemia de Febre Amarela, construindo suas casas grandiosas de arquitetura francesa no bairro de proximidade porém bem alto, na verdade o bairro surgiu mesmo apartir do Convento de Santa Tereza, e em seguida os burguesada se instalou lá, apartir de 1880 iniciou uma das transformações mais interessantes que já conheci, os ricos migraram para novos bairros da zona sul, enquanto que pessoas ricas de outras coisas passaram e ser moradores de Santa Tereza, artistas, musicos, artezãos, escritores, europeus, cozinheiros... enfim pessoas que moldaram Santa Tereza e fazem com que hoje seja o bairro mais charmoso, criativo, politizado e simples do Rio de Janeiro.


Entrada do bairro pelo Largo dos Guimarães.

Uma boa feijoada sem frescura ao som de jazz ou bossa no Marcô.


Em qualquer pequena janela se vê uma grande vista.

O cotidiano de Santa é diferente..

Ela fica ainda mais linda em Santa.



Artesanatos de pouco luxo e muita história.



Essa foto teve que ser tirada de lado, o dono cobra direito de imagem dos tomates..

A politização sempre existiu, mas nem sempre da melhor forma possível..

Bar do Mineiro

O viciante pastel de feijão!

Trouxinha de carne-seca com molho cítrico, pedido obrigatório!

Gostaria de deixar aqui os meu sincero pesar pela que aconteceu em um dos principais símbolos de Santa, e que essas pessoas atingidas nessa tragédia superem tudo isso da melhor forma possível...

Santa Tereza sempre fez parte da minha vida em alguns momentos, voltei ao bairro faz poucos dias, e confeço que somente dessa vez tive e verdadeira vontade de escrever alguma coisa, não que o bairro não mereça, pelo contrário,  mas pelo que vivi naquele dia, um dia simples, bonito e inesquecível... Muito obrigado!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Bar Amendoeira, pérolas do subúrbio do Rio...

Acho que não é segredo pra ninguém que sempre busquei lugares de comida boa de preço justo, e obviamente que quando percorremos o subúrbio do Rio, esses lugares aparecem constantemente, sempre ouvi falar do bar Amendoeira, porém nunca tive um convite efetivo que me fizesse ir em Maria de Graça e experimentar o que aquele bar têm de melhor, e hoje eu mesmo fiz um convite pra mim mesmo e obviamente que não foi em vão... Começando pelo serviço onde o garçom olhou pra mim e perguntou como se eu fosse um frequentador assíduo: "Vai de Peixe?" Olhei pra ele rindo e perguntei se a carne-assada estava boa, e aí o figura me responde: "o pessoal não têm reclamado não...", gostei da resposta dele e fui de carne-assada acompanhado de tudo aquilo que conhecemos, porém no Amendoeira, as coisas mais simples são as que mais surpreendem, começando pelo feijão (melhor que o da minha avó, e melhor que o da sua também), o arroz é saboroso e discreto, a farofa de ovo é molhadinha e amanteigada, a batata frita não é congelada e sequinha e claro, a carne-assada é a melhor que já comi...e é mesmo!

 A linda amendoeira deu nome ao bar

 Apesar de estar fora do eixo dos bares da zona sul, sempre foi reconhecido.

 A batata frita não é congelada, uma coisa cada vez mais rara..


Carne assada, a melhor.

Os prêmios são expostos com orgulho, e não são poucos..

Com o crescimento das cadeias de bares e restaurante, cada vez mais é possível perceber o excesso de criatividade dessas redes e a falta de boas práticas gastronômicas, para se produzir de forma rápida, prática, sem perdas e com baixo custo, é preciso ingredientes nada agradáveis, como por exemplo aqueles temperos prontos cheios de sódio onde aquele feijão congelado ganha cor e densidade e claro que, o prejudicado é nosso paladar, que se perde com o tempo e a prática dessas refeições... Não achem que esses temperinhos são privilégios somente de cadeias hoteleiras, quase todos os restaurantes se utilizam desses subterfúgios.. Porém fico feliz de saber que bares como o Amendoeira, ainda não se renderam a essas técnicas nada agradáveis, como sei que eles não utilizam?? É só experimentar a comida deles, vocês vão se ver almoçando com seus avós.. e pra mim, a melhor comida do mundo é aquela que te faz lembrar da infância...

domingo, 4 de setembro de 2011

Paris, mais uma vez...diferente de todas.

Mesmo sendo a quarta vez em Paris, obviamente que não me canso desta cidade, pelo contrário, toda vez que venho a Europa, eu fecho minha trip em Paris, por que? Não é um motivo único, é a simples questão de gostar de estar lá, me faz bem andar em Paris, posso até dizer que grandes mudanças da minha vida foi pensada aqui.. É claro que Paris têm suas mazelas, inclusive desta vez que estive aqui elas estão maiores, como por exemplo a quantidade de pedintes e um certo ar de insegurança pela cidade, mas estas questões nunca foram preditivas para mim quando quero conhecer uma cidade, na verdade não sou muito fã de lugares perfeitos como Suíça, Suécia e Noruega... gosto do caos, de comida de rua, de ambulantes e principalmente de pessoas misturadas em lugares despretensiosos, não vou mentir, gosto também de restaurantes da moda, bares cults e andar de bicicleta beirando rios, mas o que você me diz disso tudo junto na mesma cidade, ou melhor no mesmo bairro? Isso é Paris, uma cidade que se tornou internacional primeiramente pelo turismo, até por que durante anos continua sendo a cidade mais visitada do mundo, e depois pela migração de pessoas do mundo inteiro em busca de oportunidades, já há algum tempo Paris se tornou uma cidade multi cultural, mas graças aos franceses ela não perdeu seu charme e sua rispidez que pra mim não deixa de ser outro charme..


 Chegando de Bruges

 Meu primo fazendo um jantar no apê, o jantar!

 Patrocinador oficial do jantar!!!

 destruido

 Vieiras com salada,  menu degustation..

 Queijos, muitos queijos..

 
 Presunto Sadia



 O melhor sorvete que já vi e já comi.. fica na ilha de Sant Louis.

 Bresse é considerado o melhor frango do mundo, eu acredito!

 Terrine, fodástico!

 Steak tartar, esse realmente foi o steak..

 Cordeiro com batatas

 Amigos e amigos

 Tiramissu com creme inglês

 Bolo embebedado no licor com creme, não achei que fosse tão bom, mas é!

 Bistrô Chartier, comida barata e digna de um verdadeiro bistrô francês.

 Não me canso de tirar essa foto.

 Pedindo pra ser preso.

 Quem adivinha?

 LOST

 Tive que passar na Repetto, era uma questão de saudades...

 Montblanc, o doce mais charmoso do mundo, no Angelina Café, Rue di Rivolli.

 Todo mundo conhece o chocolate quente, mas vocês conhecem o de chocolate branco?






 Meu café!!!


Quero aproveitar esse post para agradecer algumas pessoas, primeiro meus grandes amigos, Luiz e Andreia que me aturaram e me fizeram rir durante toda viagem, depois meu primo Ricardo, que nos recebeu em Paris da forma mais calorosa e agitada possível e depois nossos novos amigos (Henrique, Pedro e suas respectivas famílias) que tenho certeza da diferença que seria se não tivéssemos nos encontrado e compartilhado grandes momentos, obrigado por tê-los conhecidos e a certeza de que será a primeira de muitas... seja onde for.